Quarta-feira, 14 de maio de 2014. - A dália, uma flor que geralmente tem um uso decorativo, passou de jardins e vasos para laboratórios. Cientistas da Universidade Autônoma de Chapingo, no México, descobriram que seus tubérculos são ricos em inulina, um polissacarídeo composto de moléculas de frutose que ajuda a equilibrar os níveis de insulina no sangue e controlar o diabetes.
As dálias selvagens são comumente conhecidas como acocoxochitl pelos povos indígenas do México (acoco = oco, xochitl = flor, flor de caule oco), mas poucas pessoas sabem que ele tem grandes propriedades nutricionais para consumo humano, disse José Merced Mejía Muñoz, chefe do departamento de floricultura da instituição acadêmica.
Após vários estudos, eles perceberam que a raiz desta planta não se reproduz facilmente, mas que é comestível e um alimento funcional que, na raiz, tem uma concentração de carboidratos superior a 70%, uma contribuição proteica que atinge a 12% e fibra bruta até 17%.
Os carboidratos, referem os autores do estudo, são usados pela flora benéfica do intestino, o que ajuda a facilitar a digestão e permite a absorção de cálcio, magnésio e outros minerais. Além disso, contém ácido benzóico em suas raízes e fortes quantidades de antioxidantes em suas flores.
Embora a estrutura da inulina encontrada em seus tubérculos seja semelhante ao amido, e quando é consumida pelo organismo humano, ela não é digerida, porque não possui as enzimas necessárias para sua degradação e, portanto, os níveis não aumentam. de glicose no sangue.
A raiz desta planta pode ser consumida em inúmeros pratos. Sua preparação é como a de qualquer tubérculo, é cozida em água sem nenhum outro tempero. A água pode ser usada como chá e, depois de remover a concha que circunda o tubérculo, é cortada em cubos pequenos para combinar e preparar diferentes pratos.
O sabor, dizem os pesquisadores, é peculiar, semelhante a uma mistura de aipo, alcachofra e jicama.
A Biblioteca Digital de Medicina Tradicional Mexicana da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) apoiou que os tubérculos da dália são uma boa fonte de inulina e menciona outros usos históricos que foram encontrados na planta, por exemplo, em Michoacán, eles preparam um chá com a raiz que é tomada quando há tosse. Em Oaxaca, a seiva ou as folhas frescas são aplicadas localmente para curar incêndios (herpes oral) na boca.
A dália é prescrita como remédio para tratar a tosse seca desde o século XVI até hoje; Essa ação pode dever-se a dois de seus componentes: o ácido benzóico, cuja atividade bacteriostática, fungicidade e expectorante foram testados, entre outros, e o eriodictiol utilizado como expectorante no tratamento da asma.
Em 1963, o Decreto Presidencial foi publicado no Diário Oficial da Federação, emitido pelo Presidente Adolfo López Mateos, declarando o símbolo da floricultura nacional mexicana à Flor de la Dalia em todas as suas espécies e variedades.
Fonte: www.DiarioSalud.net
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Nutrição Sexualidade De Dieta E Nutrição
As dálias selvagens são comumente conhecidas como acocoxochitl pelos povos indígenas do México (acoco = oco, xochitl = flor, flor de caule oco), mas poucas pessoas sabem que ele tem grandes propriedades nutricionais para consumo humano, disse José Merced Mejía Muñoz, chefe do departamento de floricultura da instituição acadêmica.
Após vários estudos, eles perceberam que a raiz desta planta não se reproduz facilmente, mas que é comestível e um alimento funcional que, na raiz, tem uma concentração de carboidratos superior a 70%, uma contribuição proteica que atinge a 12% e fibra bruta até 17%.
Os carboidratos, referem os autores do estudo, são usados pela flora benéfica do intestino, o que ajuda a facilitar a digestão e permite a absorção de cálcio, magnésio e outros minerais. Além disso, contém ácido benzóico em suas raízes e fortes quantidades de antioxidantes em suas flores.
O potencial da inulina
Embora a estrutura da inulina encontrada em seus tubérculos seja semelhante ao amido, e quando é consumida pelo organismo humano, ela não é digerida, porque não possui as enzimas necessárias para sua degradação e, portanto, os níveis não aumentam. de glicose no sangue.
A raiz desta planta pode ser consumida em inúmeros pratos. Sua preparação é como a de qualquer tubérculo, é cozida em água sem nenhum outro tempero. A água pode ser usada como chá e, depois de remover a concha que circunda o tubérculo, é cortada em cubos pequenos para combinar e preparar diferentes pratos.
O sabor, dizem os pesquisadores, é peculiar, semelhante a uma mistura de aipo, alcachofra e jicama.
Para a tosse e outra coisa
A Biblioteca Digital de Medicina Tradicional Mexicana da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) apoiou que os tubérculos da dália são uma boa fonte de inulina e menciona outros usos históricos que foram encontrados na planta, por exemplo, em Michoacán, eles preparam um chá com a raiz que é tomada quando há tosse. Em Oaxaca, a seiva ou as folhas frescas são aplicadas localmente para curar incêndios (herpes oral) na boca.
A dália é prescrita como remédio para tratar a tosse seca desde o século XVI até hoje; Essa ação pode dever-se a dois de seus componentes: o ácido benzóico, cuja atividade bacteriostática, fungicidade e expectorante foram testados, entre outros, e o eriodictiol utilizado como expectorante no tratamento da asma.
Em 1963, o Decreto Presidencial foi publicado no Diário Oficial da Federação, emitido pelo Presidente Adolfo López Mateos, declarando o símbolo da floricultura nacional mexicana à Flor de la Dalia em todas as suas espécies e variedades.
Fonte: www.DiarioSalud.net